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sexta-feira, 15 de maio de 2015

Don't you know you're riding with the King?!



I stepped out of Mississippi when I was ten years old
With a suit cut sharp as a razor and a heart made of gold
I had a guitar hanging just about waist high
And I'm gonna play this thing until the day I die


Quando acordei hoje de manhã e soube das notícias, tive uma certeza: o 12-bar teria que ser ressuscitado novamente, ainda que somente por uma postagem. Não teria cabimento deixar o acontecido passar em branco neste (ex?) blog.

Hoje, às 1:40 da manhã (horário de Brasília), aconteceu o que eu já esperava há uma semana, quando notícias sobre seu estado de saúde pipocaram em sites de notícias (e de fofocas!): BB King morreu.







Pude vê-lo em três oportunidades, no Rio: Março de 2004, Dezembro de 2006 e Setembro de 2012. Posso me considerar afortunado por isso. Em cada uma das vezes, o que vi foi uma entrega completa dele a seu show e a sua audiência. Em 2012, pude estar ao pé do palco, a não mais que um metro e meio dele, enquanto dedilhava alguma coisa na Lucille, numa espécie de pós-bis, e autografava discos, cartazes, guitarras e demais objetos de um punhado de fãs sortudos e alucinados. O Globo relembrou hoje a crônica daquele show: oglobo.globo.com/cultura/bb-king-justifica-no-rio-status-de-lenda-viva-6239954




Foi no final de 2003 que conheci a música de BB King, num show que passava na TV a cabo. Foi paixão à primeira ouvida. Embora eu já tivesse ido a um show do Buddy Guy em 2002, foi ali que eu passei a gostar de blues. Feliz coincidência que, poucos meses depois, eu tenha podido vê-lo ao vivo, na Marina da Glória.




Tendo ido aos shows em 2004 e 2006, e tendo perdido o de 2010, achei que nunca mais teria a oportunidade de revê-lo. O show de 2012 foi uma grata surpresa, e acho que acabei ficando com a sensação de que ainda teria mais uma oportunidade, por mais que a lógica sugerisse que isso seria improvável. Mas não posso me queixar.

Não posso deixar de fechar o post sem alguns vídeos essenciais. The thrill will never be gone.














BB KING (1925-2015)

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